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Conheça a minha história

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Luana Archilha

Enfermeira Neonatologista e especialista em Lactação Humana e Cuidados com o Bebê, certificada pelo IBLCE® – International Board of Lactation Consultant Examiners.

   Sou a Luana Archilha, mãe do Gustavo e do Guilherme, paulistana morando em Minas Gerais desde 2010. Sou enfermeira Neonatologista e especialista em Lactação Humana, certificada pelo IBLCE® e especialista no Cuidado infantil.  Atuo como consultora desde 2013, e já tive o prazer e a responsabilidade de acompanhar mais de 2.000 histórias, no Brasil e mundo afora.

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  Continuo me atualizando e investindo em conhecimento para poder oferecer o melhor atendimento possível, conforme o contexto, escolhas e necessidades de cada família.

   Durante minha experiência na UTI Neonatal em um hospital local, percebemos (eu e minha parceira de jornada Enf. Cinthia Barbosa) que as famílias recebiam alta hospitalar muitas vezes sem o amparo e segurança necessários para a iniciar esta nova fase da vida (experiência própria também).

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  Foi então que idealizamos a MameBaby e desde 2014 me dedico integralmente a esta missão: oferecer o apoio e a informação para que o objetivo de cada família seja atingido, da forma mais saudável, segura e tranquila possível.
 

   A MameBaby é uma empresa especializada em aleitamento materno e no cuidado materno-infantil que atua desde a gestação até os primeiros momentos da maternidade e paternidade, com cursos e consultorias.


   Os desafios são muitos, mas com a informação e o apoio qualificado e especializado eles podem ser superados.


    Contem comigo, vocês não estão sozinhos.

Eu e a maternidade

Vivências, pensamentos, sentimentos e descobertas.

Eu vivenciei a maternidade pela primeira vez aos 24 anos e já me considerava pronta para essa nova fase da vida ...pura inocência ... hoje penso que por mais que exista algum preparo ou maturidade ainda sim, não estaremos prontas para lidar com as novas emoções e sentimentos, pois são únicos e jamais vividos ou sentidos antes.
As mudanças começaram já na gestação, mudanças no corpo, mente e coração.
Vivi uma cesariana intra parto e só depois de muitos anos, quando comecei a trabalhar com mulheres em rodas de conversa sobre a maternidade e todos os processos que passamos, é que muitas fichas começaram a cair … a cada encontro era uma descoberta sobre mim, muitas vezes dolorosas. Foi através desses encontros sagrados e potentes que me dei conta que vivi boa parte do processo com pouca informação, e hoje tenho plena consciência de que muitas escolhas poderiam ter sido diferentes.  Mas sim, era o melhor que eu tinha naquele momento. E é exatamente nesse ponto onde me conecto com as mulheres. Eu vivi o puerpério sem saber que ele tinha nome, passei por um  baby blues intenso,  e mesmo tendo alguma rede de apoio me sentia solitária e esquisita. 

Infelizmente muitas vezes as pessoas ao nosso redor insistem em nos fazer acreditar que elas sabem tudo sobre o nosso bebê e nós não, e menos você e com esse tipo de abordagem, claro que com a melhor das intenções, atrapalham o nosso maternar/paternar que está apenas no início da sua construção ... Seguindo o meu coração fui me isolando na busca de abrir espaço para ter o tempo e a intimidade que eu precisava com o meu bebê e também com a nova configuração familiar. 

Aos poucos fui encontrando o meu novo caminho, aprendi que a gente precisa construir uma nova pessoa e isso quer dizer, desapegar da antiga, se abrir de corpo, alma e coração para essa nova experiência. Entendi lentamente que aquela vida, aquele corpo e aquela pessoa não existiam mais. Aceitar a nova vida com um bebê e com as privações que ele traz, foi o primeiro passo para iniciar a construção da maternidade com uma relação saudável com o meu bebê. Descobri que a maternidade idealizada não é bem condizente com a realidade. 

O sentimento que mais prevalecia era o de proteção, e não o do amor romantizado. Eu me sentia culpada e me fazia alguns questionamentos. Será que fiz a escolha certa? Será que não sou boa mãe? Será que sou a única que sente isso? Tem algo de errado comigo? Hoje eu entendo que esses pensamentos podem naturalmente estar presentes nessa fase de transformação de um novo ser que brota de dentro da gente, faz parte dessa grande construção genuína e verdadeira. E como isso não era falado abertamente, gerava muita culpa e angústia, ficava achando que só eu tinha  esse tipo de pensamento. Para mim, a ambivalência define bem o puerpério. Quando eu menos esperava ganhava um sorrisinho do meu filho, rezava e agradecia por ter feito a melhor escolha da vida … e assim é esse puerpério… cheio de “quem dera” e “Deus me livre”. Aprendi que  APOIO e INFORMAÇÃO  nos possibilita fazer escolhas mais conscientes, nos dão a liberdade para não nos enquadrarmos em nenhuma caixinha pronta sobre o que é maternidade. É libertador descobrir que não há um modelo padrão a seguir sobre o maternar, que é nessa grande construção que vamos aos poucos desenhando e colorindo a nossa própria história. E mais… descobri depois de alguns anos que não gostar de todas as esferas da maternidade não me tornava menos mãe. Essa foi a descoberta mais sensacional da vida!!! E só pra finalizar… Hoje entendo que a frase “Quando nasce um bebê nasce uma mãe” só faz sentido considerando que ambos se conhecem e amadurecem no dia a dia das relações, e que este amadurecimento leva uma vida. O início da construção da minha maternidade foi um dos grandes desafios da vida, porque ela me encaminhou, sem aviso prévio, diretamente para o processo de autoconhecimento! Sigo nessa grande aventura até hoje. Considero que privacidade e tempo são essenciais para que todas informações sejam assimiladas, especialmente no início que é um período de adaptação de todos! 

 

Assinado:

Uma mãe que continua em construção, hoje transitando pela adolescência dos meus dois meninos.

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